Agentes de turismo dos EUA visitam Camaçari por meio de ação da Embratur
Através da chamada viagem de familiarização (famtour) – onde agentes de viagens são convidados a conhecer os produtos e serviços turísticos de um destino –, operadores de turismo, que atuam nos Estados Unidos, estiveram em Camaçari para conhecer um pouco mais da história, da realidade e das vivências locais. A ação foi promovida pela Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
No município, o grupo visitou a Casa do Mensageiro – Ilê Asé Ojisé Olodumare, em Monte Gordo; e a Aldeia Hippie de Arembepe, na localidade de mesmo nome. A subsecretária do Turismo, Lúcia Bichara, acompanhou a ação e, na oportunidade, falou que a importância da “famtour” foi, exatamente, poder mostrar aos operadores as potencialidades de Camaçari. “Na Casa do Mensageiro mostramos a eles a influência da religião de matriz africana, quando tiveram a experiência de vivenciar o local, conhecer a história dos orixás e os espaços do terreiro. Depois, fomos à Aldeia Hippie de Arembepe, que é a única habitada do mundo, para mostrar outro grande ponto turístico que existe em nosso município,”.
Kevin Wilson, operador de turismo da empresa Gate 1 Travel, da Filadélfia, cidade mais populosa do estado norte-americano da Pensilvânia, falou sobre a visita à Casa do Mensageiro. “A experiência que tive foi fantástica. O templo de Candomblé é uma casa incrível e acolhedora”, afirmou.
Ao ser contemplada pela ação, Camaçari pôde mostrar as potencialidades do município, como os 42 quilômetros (km) de costa, e os produtos diversificados, a exemplo da história e da cultura, além da presença da influência africana, que se reflete na cidade até os dias atuais.
A coordenadora de Afroturismo, Diversidade e Povos Originários da Embratur, Tânia Neres, destacou a importância do mercado estadunidense para o Brasil, e o objetivo da experiência. “É trazer as pessoas para conhecer um país que ainda não conhecem tanto, que é um Brasil com mais de 56% da população negra, onde a história, o lugar da cultura, e a herança africana são muito latentes. Então, precisamos trazer protagonismo para essas pessoas e, automaticamente, gerar emprego e renda para todas elas”, finalizou.
A viagem de familiarização do grupo de operadores de turismo, que atua nos Estados Unidos, aconteceu no último sábado (23/3).